quarta-feira, 17 de abril de 2013

Você é protagonista ou vítima?


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Muitos sonham em partir para a carreira de fotógrafo. Ser dono de seu próprio empreendimento, clientes desejando seu trabalho, finanças equilibradas, aquele stress gostoso da agenda lotada e, mais do que tudo, trabalhar naquilo que você mais ama. Isso tudo é bem possível e está ao alcance de qualquer pessoa. A pergunta que se faz é: se é possível, porque nem todo mundo consegue viver exclusivamente de fotografia?
Bem, a resposta para isso é bastante complexa e envolve inúmeros fatores. Mas um fator que é de grande importância – eu diria, fundamental – é a sua postura perante os desafios exigidos por qualquer nova iniciativa, seja ela entrar para o mundo da fotografia profissional, conquistar mais cientes, aumentar o faturamento do seu estúdio, etc.
Sua postura pessoal diante de desafios estará sempre refletida em suas atitudes como fotógrafo. Se você é arrojado na vida pessoal, muito provavelmente também o será na vida profissional. Se você prefere a segurança então terá talvez a tendência de planejar as coisas muito bem antes de dar qualquer passo.
A boa notícia é que  você pode mudar sua forma de ver o mundo, de ver a si mesmo e, por conseguinte, sua forma de atuar em todas as instâncias de sua vida.
Há, entretanto, uma postura que pode atrapalhar em muito sua vida profissional caso você não faça nada a respeito, e dela vem o título deste artigo:
Você é protagonista ou é vítima da sua carreira profissional?
Esta mesma pergunta poderia ser traduzida como proatividade x reatividade.
Uma pessoa proativa sabe influenciar o meio onde atua, nunca se sentindo vítima das circunstâncias. Ele é o grande diretor da própria vidam e isso inclui sua carreira profissional e escolhe com sabedoria as coisas que podem influir para uma mudança significativa em seu próprio desenvolvimento.
Uma pessoa reativa limita-se a agir e atuar dentro do padrão causa – efeito.
Quando um proativo comete um erro, ele diz “OK, enganei-me” e vai procurar a causa do erro cometido, eliminando-a e trabalhando para que não se repita.
Quando um reativo comete um erro, ele diz “a culpa não é minha” e logo encontra um fator externo para colocar a culpa pelo seu erro.
Quando alguma adversidade acontece, o proativo analisa a situação e toma medidas corretivas para diminuir os danos. O reativo acha que está sendo perseguido pelo azar.
Por maiores que sejam os desafios, os proativos buscam maneiras de enfrenta-los um a um. O reativo procura fugir dos problemas, fingindo que não é com ele.
Um proativo diz “sou bom, mas serei melhor ainda”. O reativo diz “não sou tão mal assim – tem gente pior que eu”.
Um proativo respeita todos aqueles que sabem mais e procura aprender com eles. Um reativo inveja os que sabem mais e apenas se fixa em seus próprios defeitos.
Um proativo sabe que o futuro acontece hoje. O reativo acredita que o futuro acontece amanhã.
O proativo fala ao mercado e o guia. O reativo ouve o mercado e o segue.
Poderíamos listar aqui inúmeras características de cada um dos dois modos de lidar com seu trabalho. Se você já é um fotógrafo proativo, parabéns. Seu trabalho agora é se autodesenvolver ainda mais e ajudar aqueles que ainda não chegaram nesse estágio. Porque o proativo não tem medo de oferecer seu conhecimento para ajudar outros profissionais. No fundo ele sabe que cada profissional tem um talento específico e ninguém ira tomar o mercado ou o cliente dele. Também não tem medo que copiem o seu trabalho, porque ele está sempre mudando, evoluindo e buscando maneiras de fazer melhor o que faz hoje.
Se você leu este texto e sentiu que tem algumas características do lado reativo, saiba que sempre há uma forma de mudar, de fazer melhor, de fazer mais. Basta que percebe as vantagens de ser alguém proativo, analisar suas reações a eventos do dia a dia e, aos poucos mudar. Um mercado feito por profissionais proativos, é um mercado maduro, cheio de profissionalismo, onde todos ganham.
E nunca se esqueça que um profissional reativo é, geralmente, parte do problema. Um profissional proativo e, sempre, parte da solução.

Eduardo Becker - © 2012

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