segunda-feira, 30 de julho de 2012

Os 4 P´s do Marketing para Fotografia

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Para quem não está familiarizado com essa terminologia, os 4 P`s do Marketing são também conhecidos como Composto ou Mix de Marketing, o que nada mais é do que um conjunto de fatores que devem ser levados em conta quando se trata de elaborar e executar uma estratégia de marketing.
Esse termo foi formulado pela primeira vez em 1960, no livro Basic Marketing de Jerome McCarthy, quando definiu os quatro elementos que compõe o composto de marketing. São eles: Produto, Preço, Promoção e Praça.
Toda e qualquer atividade econômica que se pretenda desenvolver deve necessariamente levar em consideração esses quatro elementos se quiser obter retorno econômico. Na fotografia não poderia deixar de ser dessa forma.
Antes mesmo de se iniciar a atividade, o fotógrafo deve incluir esses quatro pontos em seu planejamento. E se já estiver estabelecido no mercado, pensar nesses pontos pode ajuda-lo a redefinir sua estratégia de abordagem ao mercado de modo a obter maior retorno de sua atividade.



O composto de marketing é definido pelos seguintes pontos:

Produto
O que você vende? Papel encadernado, imagens no DVD ou memória, afetividade, documentação? Por mais inacreditável que possa parecer, um grande número de fotógrafos se equivoca ao definir o produto ou serviço que está oferecendo ao mercado. Como exemplo, imagine dois fabricantes de batom. Um deles acredita que está no ramo de cosméticos, oferecendo pigmento para os lábios. O outro sabe que está no mercado da vaidade, e vende beleza, sensualidade, atratividade, autoestima. Adivinhe quem está no mercado certo.

Preço
Oferecer preço simplesmente é tratar seu trabalho como uma commoditie, que é aquele tipo de produto que, por não ter qualquer diferenciação em nenhum lugar do mundo, tem seu preço definido com base nos custos de produção. Quando se pensa em fotografia, deve-se pensar em valor, e não em preço. Quanto vale aquele serviço para aquele cliente? O fotógrafo que baseia seus preços somente na concorrência ou nos custos de produção estará dando um tiro no próprio pé e, a menos que mude seu modelo de negócio, sairá do mercado mais cedo ou mais tarde. Não tenha medo de oferecer valor ao mercado. O processo pode demorar, mas é possível alcançar um diferencial de qualidade que justifique preços mais altos.

Promoção
Quando se fala em promoção, não estamos nos referindo somente a política de descontos tipo leve 3, pague 2. A promoção está diretamente ligada à comunicação da sua oferta de serviços ou produtos ao mercado. Seu objetivo é estimular o consumo daquilo que você vende e isso inclui, além de descontos de preço, sua divulgação, promoções de vendas, relações públicas, publicidade, e-mail marketing, blog, site, etc.

Praça
Também conhecido como ponto de venda ou canal de distribuição. Nem toda atividade em fotografia precisa ser estabelecida em um ponto comercial. Se você, por exemplo, trabalha com fotografia submarina para plataformas de petróleo ou estaleiros, não vai precisar ter um estúdio em uma rua movimentada.

A praça então é todo o conjunto de ações e pessoas que fazem a ligação do seu produto com o consumidor.  Aonde e como você vende sua fotografia? Você vende fotos para decoração em sua página na internet? Ou você conta com uma rede de lojas de decoração para isso? Você possui vendedores para oferecer seu trabalho de fotografia de eventos? Ou possui um agente que vende seu trabalho em agências de publicidade?

Aqui já dá para compreender que os 4 P´s do marketing devem sempre ser pensados em conjunto pois estão todos inter-relacionados. Assim, todo fotógrafo deve definir esses pontos com precisão e elaborar uma estratégia de marketing adequada ao mercado que atua.
Para sua tranquilidade, saiba que aquele fotógrafo que cobra uma miséria por e acaba tirando seu cliente de você, estará cavando a própria cova e certamente sairá do mercado mais cedo ou mais tarde.

O mundo está realmente mais competitivo e sairá na frente aquele que começar a se preocupar em elevar seu próprio nível profissional e começar a encarar sua fotografia como um negócio que tem que ter marketing, vendas, administração, finanças, gestão de pessoas, etc.
Pense nisso e faça a diferença.


Eduardo Becker - © 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

15 dicas para ampliar seus negócios

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Seja diferente. Procure em seu trabalho algo que seja único. Pode ser o jeito que você promove seu trabalho, um atendimento diferenciado aos seus clientes, um slogan ou um uso inédito para sua fotografia. Estude o mercado, seus concorrentes, busque referências em sites internacionais e veja o que você pode fazer de diferente – e venda isso.

Faça parcerias. Procure por empresas que possuam sinergia com seu tipo de cliente, ou seja, que tenham o mesmo público alvo que você. Estabeleça uma parceria onde vocês possam promover o serviço um do outro, em benefício de ambos.

Segmente seu mercado. Procure nichos específicos para atuar, criando produtos que atendam as necessidades específicas daquele segmento.

Expanda seu mercado de atuação. Existem inúmeras oportunidades ainda não exploradas no mercado da fotografia. Estude, leia, pesquise outros ramos de atividade parecidos com o seu em busca de ideias inspiradoras. Por exemplo, você sabia que o governo frequentemente compra serviços fotográficos? E que é obrigado por força de lei a comprar de microempresas produtos e serviços com valores até 80 mil reais?

Converse com seus clientes. Peça a eles feedback sobre seu trabalho. Pergunte o que você poderia fazer para melhor atende-los ou que serviços adicionais eles gostariam de ter. Se pelas respostas você perceber uma tendência, crie ações nessa direção.

Coloque seus serviços na internet caso ainda não tenha feito isso.

Coloque seu nome no Google Places.

Envolva-se nas mídias sociais. Pergunte a seus clientes que grupos costumam frequentar ou que serviços eles assinam. Entre nesses grupos, interesse-se pelos assuntos ali tratados.

Preencha seu perfil corretamente nas mídias sociais. Ao cadastrar-se, procure colocar todas as informações relevantes sobre seu trabalho, formas de contato, endereço web, etc.

Use mala direta. Em tempos de internet, a velha mala direta acabou se tornando um diferencial que funciona muito bem.

Envie cartões postais a seus clientes de consumo frequente para lembra-los de que já está na hora de fazer um novo orçamento. Use datas especiais como o aniversário dos filhos, do casamento, ou a renovação de cardápios do restaurante que você atende.

Anuncie seus serviços e publicações locais como guias de bairro, jornais da sua cidade, revistas de nicho.

Faça folders e flyers e os distribua em lojas, consultórios, academias e locais frequentados por seu público alvo.

Coloque banners em outros sites na modalidade pay-per-click. É um modo relativamente barato de atrair clientes para seu site na internet.

Seja proativo e persistente. Você não aprendeu andar de bicicleta pensando em como fazê-lo. Você simplesmente subiu em sua bike e foi tentando até conseguir. Marketing é quase a mesma coisa. São as ações repetidas e duradouras que surtem os melhores efeitos.


  Eduardo Becker - © 2012

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O QUE TE IMPEDE DE CHEGAR LÁ

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Você já reparou que tem sempre algo atrapalhando seu caminho?
 
Caso seja um dos poucos felizardos para quem tudo sempre dá certo, pode-se considerar uma pessoa de sorte pois, para a grande maioria das pessoas, sempre haverá algum empecilho na sua trilha para o sucesso.

Talvez já tenha acontecido com você de estabelecer uma determinada meta e, para isso, tenha que poupar uma certa quantia em dinheiro periodicamente. Então, de repente, do nada, seu carro quebra, alguém precisa comprar um remédio caríssimo e o seu dinheiro simplesmente desaparece.

Ou então você suporta um trabalho que odeia na esperança de dar aquele grande salto e viver exclusivamente fazendo aquilo que ama, no caso, viver de fotografia. E você se esforça, espera, e o grande dia nunca chega.
Em ambos os casos acima, se você for analisar para tentar entender o que está te segurando, verá que a razão última está direta ou indiretamente ligada à questões financeiras, popularmente conhecidas como “falta de grana”.

Mas você sabe qual é a fórmula para obter a tão sonhada folga financeira, você já leu isso inúmeras vezes. E é mesmo de uma simplicidade estonteante: gaste menos do que ganha e poupe o que sobre. Simples assim.
Mas, se é tão simples, porque quase ninguém consegue fazê-lo?
Procurei listar as principais razões que nos impedem de seguir a receita mágica de gastar menos do que ganha e poupar o que sobra.
  
            1.       Negação
Essa talvez seja a armadilha mais fácil de cair e a maioria das pessoas vivenciam-na diariamente. Você talvez negue seus problemas financeiros e não consegue admitir que não sabe lidar com o dinheiro. Evita olhar seu saldo bancário antes de comprar aquela lente bacana em 322 parcelas no cartão de crédito, escondendo de si mesmo aqueles outros inocentes carnezinhos que tem prestações baratinhas mas que, somadas, acabam com seu ganho mensal. 

2.       Sonhadores
Há uma parte em você que enxerga seu futuro sucesso. Você consegue ver a si mesmo como um fotógrafo famoso, bem sucedido, admirado e invejado. Claro, afinal você é bom naquilo que faz, tem talento. O sucesso é a decorrência natural. Você só tem que esperar até que alguém descubra o valor do seu talento e todos os seus problemas atuais desaparecerão. 

3.       Falta de apoio familiar
Você decidiu que seu sonho de vida é viver de fotografia. Mas você é casado, tem filhos, mas se esqueceu de combinar com sua família que esse é seu sonho e que está determinado a segui-lo, e que isso exigirá alguns sacrifícios e privações temporários, até que sua nova carreira engrene. Como você e sua família não se comprometeram com essa meta, talvez aqueles R$ 5.000,00 que você havia poupado com tanto sacrifício tenham que ser direcionados para atender demandas familiares. Afinal, eles não se comprometeram com você pois faltou combinar as regras do jogo. 

4.       Falta de um budget
Budget? O que é budget? Quantos de nós fazemos um orçamento familiar? Diariamente vemos ou lemos notícias sobre o budget da empresa X, o orçamento da prefeitura, etc.
Qualquer um eu lide com questões financeiras, que tenha contas a pagar e metas a alcançar, realiza um budget anual ou mensal. Porque então não fazemos a mesma coisa com nossa própria vida financeira? É o mínimo que se pode esperar de uma instituição, empresa ou pessoa que pretende levar a sério suas metas. 

5.       Síndrome do gastador
Essa é a mais difícil de lidar. A grande maioria das pessoas simplesmente não sabe se controlar, compra por impulso, sem planejamento. Diariamente gastamos dinheiro em uma variedade de coisas sem perceber. Imagine que você tome dois humildes cafezinhos por dia e more na cidade de São Paulo. Cada café (expresso) custa em média, R$ 3,20. Numa conta bem rápida, esse hábito diário vai retirar R$ 192,00 mensalmente da sua conta. Em um ano, você terá bebido R$ 2.304,00 em cafezinhos – um valor considerável. Some a isso aquela revista que você simplesmente não pode deixar de comprar, aquela cervejinha a mais, etc. 
 
Não quero dizer com isso que você deva fazer voto de pobreza e viver sem nenhum prazer pelo resto da vida. Mas você deve estar ciente de para onde está indo seu dinheiro. Afinal, você tem uma meta e para alcança-la, terá que fazer alguns sacrifícios temporários.
Pequenos gastos inocentes, quando somados, mostram-se “detonadores” de orçamentos bem intencionados. Se você anotar cada um desses pequenos gastos diariamente (e isso é muito chato de fazer, acredite) verá o quanto contribuem para prejudicar suas metas financeiras.

Como deve ter percebido, a grande maioria dos problemas que ocorrem em sua vida e que lhe impedem de atingir seus objetivos, dependem exclusivamente de você, de seu modo de ver as coisas, de suas decisões, controles e atitudes. É muito difícil encarar a si mesmo e determinar-se a mudar suas atitudes. Mas pense que se mantiver fazendo o que sempre fez, você não terá grandes avanços. Loucura é continuar fazendo o que sempre fez e esperar resultados diferentes.

Mudar exige sacrifícios pessoais, mudanças na forma de pensar, autocomprometimento, disciplina e organização. Isso dói, sacrifica, dá trabalho e, de vez em quando desanima. Mas o sacrifício vale muito a pena, porque uma vez incorporados os novos hábitos em sua atitude mental, os progressos serão incrementais e terá valida a pena cada cota de sacrifício.

Eduardo Becker - © 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O uso eficiente de ferramentas de marketing


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É bastante comum encontrar fotógrafos que investem boa parte do seu tempo e de seu dinheiro em iniciativas de marketing que não correspondem aos resultados esperados.
Uma das possíveis razões para isso é o desconhecimento do uso correto e eficiente das ferramentas de marketing.

Isso não é uma característica exclusiva de fotógrafos mas é algo muito comum entre todos os tipos de proprietários de pequenos negócios que ingenuamente acreditam que 1 ação de marketing será capaz de atrair 100 novos clientes. Isso infelizmente não existe. Mas existem centenas de modos de atrair 1 novo cliente.

O processo de atração e conquista de novos clientes é sempre e necessariamente baseado em um conjunto de ações que se complementam e que devem ser aplicadas continuamente. Principalmente – mas não só – no começo da carreira ou na inauguração de um estúdio, esse processo é lento. Um cliente aqui, outro acolá e paulatinamente vemos nossa carteira de clientes crescer e tomar forma.

Nesse intervalo, muitos serão os erros, enganos e tropeços, e isso é inevitável até que encontremos o conjunto de ações que melhor funcionem para aquele tipo estúdio, naquele momento e naquelas condições de mercado.

Não, não é fácil e isso exige do fotógrafo bastante estudo, empenho, persistência, muita determinação e um adequado montante de capital de giro até que o negócio engrene.

Vemos muitos fotógrafos que ainda mantêm a ilusão de que basta uma boa dose de talento para obter sucesso no ramo fotográfico. Esse tipo de empreendimento ou carreira, é um negócio como outro qualquer, tão trabalhoso como uma loja, um açougue ou uma firma de consultoria. O profissional tem que, além de saber fotografar, saber também operar uma pequena empresa. Contabilidade, finanças, dimensionamento de capital de giro, contratos, modelo de negócio, mercado, concorrência, marketing, vendas e muitos outros temas devem estar na ponta da língua de qualquer um que queira se aventurar a trabalhar por conta própria, e muito mais ainda se decidir ter um estúdio com uma estrutura que funcionem, assistentes, contador, funcionários e tudo o mais.

Assim, não se iluda. Você é um empresário antes de ser um fotógrafo, ainda que sua empresa seja apenas você em um quartinho nos fundos da sua casa.

Então, se quiser atrair novos clientes, deve entender de marketing e também de vendas, e deve saber que marketing é diferente de publicidade, porque não basta colocar um único anúncio em uma revista importante e achar que todo mundo virá correndo contratá-lo. Marketing, repito, é um conjunto de ações que devem ser planejadas, mensuradas, executadas e monitoradas. Caso contrário, você perderá não só seu tempo ou seu dinheiro, mas perderá a chance de construir uma clientela fiel e boa pagadora pelos seus serviços.

Eduardo Becker - © 2012

Os 5 medos que destroem sua criatividade


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Quando falamos em criatividade, não nos referimos apenas e tão somente à elaboração de imagens bacanas e elogiáveis. A criatividade está em tudo o que fazemos em nossa atividade e, porque não, em nossas vidas.
  
Somos criativos quando temos um problema para resolver repentinamente e não temos os recursos que gostaríamos ou de que necessitaríamos para sua solução. Então temos que inventar uma saída e, para isso, apelamos à velha criatividade.
  
Contudo, e falando mais especificamente da fotografia, o mundo tem apresentado um conjunto enorme de mudanças, e que ocorrem muito rapidamente. A tecnologia traz  mudanças a cada dia, as iniciativas de crowdsourcing tem feito o mundo rever os conceitos de direitos autorais, os modelos de licenciamentos utilizados na mídia impressa mudam quando se trata de mídias digitais, etc. Para não sermos pegos de surpresa, temos que estar sempre prontos a agir e colocar nossa criatividade a serviços da solução de nossos problemas.
  
Entretanto vemos que muita gente – e isso ocorre nos piores momentos – permite que alguns medos bloqueiem suas iniciativas. Claro que não dá pra ser sempre aquela pessoa que jamais sente medo. O medo é inerente à condição humana e é nosso papel aprender a lidar com ele. Como diz o velho adágio, coragem não é perder o medo – é agir apesar do medo.
Inúmeros são os temores humanos. Destacamos aqui os cinco medos mais comuns e que podem ser a diferença entre o fracasso e o sucesso do fotógrafo.

Medo da mudança
Esse talvez seja o medo mais comum em todo o planeta. Como seres humanos, tememos o desconhecido e sentimo-nos confortáveis em situações e ambientes que nos são familiares. Aprendemos a fazer um tipo de fotografia, a lidar com um segmento de clientes, a trabalhar com um tipo de equipamento e acabamos por acomodarmo-nos em situações conhecidas.  Essa sensação de conforto em lidar com o já sabido acaba por nos impedir de tentar novos caminhos, novas maneiras de fazer as mesmas coisas ou de fazer coisas novas. E essa estagnação é um dos mais danosos efeitos do medo de mudar.
  
Devemos lembrar que mudança significa evolução e crescimento. Ainda que eventualmente uma ou outra mudança não ocorra da maneira que esperávamos, elas sempre trarão algum ensinamento útil para o nosso trabalho, para a nossa vida. E de qualquer modo, as mudanças são sempre muito melhores do que a estagnação, pois estão em acordo com o funcionamento do universo do qual fazemos parte.

Medo da luta
Convenhamos. Fácil mesmo era no tempo em que nossas mães faziam tudo pra gente e nossa maior preocupação era passar de ano na escola  e decidir do que iríamos brincar depois dos estudos.
 
Para muita gente, essa sensação de conforto ficou marcada e perdurou até a vida adulta. Algumas pessoas ficam simplesmente paralisadas  e não fazem absolutamente nada de suas vidas por conta disso. Para tantas outras, em maior ou menor grau, esse medo se reflete em metas pouco ambiciosas. As pessoas acabam pensando pequeno e não se permitem sonhar muito alto. Para isso, utilizam um sem-número de desculpas: “é difícil”, “é caro”, “gasta muito tempo”, “não sei fazer isso”, “não é pra mim”, etc.
 
Lembre-se, no entanto, que pra tudo tem um jeito – inclusive para a falta de dinheiro. Se o desafio lhe parecer muito grande, divida-o em partes menores e ataque uma por vez. Se você não se sente competente, vá aprender. Se achar difícil, trace um plano que comece pelo mais fácil e vá aumentando o grau de dificuldade.
 
Ser criativo implica necessariamente trabalhar duro e estudar muito, de forma a ir construindo pouco a pouco um arsenal de ideias que, juntas poderão ser a solução de um problema que precisamos resolver.

Medo de valorizar seu trabalho
Creio que em algum momento de nossas vidas, todos nós já sentimos esse medo. Ele ocorre quando cedemos à pressão dos clientes e damos descontos desnecessariamente (e depois voltamos para nosso estúdio remoendo a raiva de nós mesmos por termos cedido). Ocorre também quando aceitamos um contrato absolutamente injusto apenas para conseguirmos pegar a conta daquela agência importante, ou daquela revista famosa.
 
Você trabalhou, estudou, investiu tempo e dinheiro na compra de equipamentos e computadores, abriu mão de ficar com a família para poder viajar e fotografar seu portfólio, enfim, usou sangue, suor, lágrimas, dinheiro e tempo para poder chegar ao ponto de vender seu trabalho no mercado. Porque se esquecer de tudo isso no momento de dar o preço? Porque só o cliente pode levar vantagem financeira em cima daquilo que você faz?
 
OK, você pode perder aquele cliente. Mas, pense um pouco. Um cliente que te explora e suga o seu sangue, o seu suor, suas lágrimas, seu tempo e seu dinheiro, é realmente um cliente que você quer ter? Você teve todo esse trabalho para poder viver honrosamente sua profissão e dela tirar seu sustento, e não para sustentar aquele cliente que não valoriza isso tudo. Deixe claro para seu cliente que você não está lhe fazendo um favor, você está trabalhando. Merece ser adequadamente remunerado por isso.

Medo de não ser aceito
O medo de aceitar o próprio valor se revela naquela voz inconsciente que fica a todo o momento nos dizendo: “você não é bom o suficiente”, “você é uma fraude – logo mais alguém irá perceber que você não é tão bom assim”, “o mercado está cheio de fotógrafos melhores que você”. 
 
Mas, ainda que você não seja tão bom assim num determinado momento de sua carreita, veja quantos exemplos na música, no teatro, no cinema, no escritório, no futebol e na fotografia, de pessoas que são muito ruins, e fazem um tremendo sucesso. O que será que faz com que, mesmo sendo muito ruins, elas fiquem famosas e ricas ou que pelo menos sobrevivam decentemente de seu trabalho? A resposta para isso é “autoestima”. Se você não se valorizar e valorizar o seu trabalho, quem o fará? Poucas pessoas gostam ou têm paciência em lidar com gente de baixa estima. Pense em você mesmo quando teve que negociar com alguém que não se valorizava: como se sentiu? Pois é, se você não impuser o seu próprio valor (e você tem que acreditar que tem valor), dificilmente encontrará um cliente que tenha paciência para aguentar um coitadinho.

Medo do sucesso
Pode parecer inacreditável, mas muita gente tem medo de dar certo na vida. Muito próximo do medo da mudança e do medo de valorizar seu trabalho, o medo do sucesso se manifesta em um mecanismo quase inconsciente de autossabotagem. E esse mecanismo geralmente apresenta-se sob duas formas: negatividade e apatia. É quando você olha o mercado e acha que ele já esta saturado, ou quando você vai a um cliente e ele já trabalha com um fotógrafo famosão, então é melhor nem tentar.
 
Em boa parte das vezes, o fotógrafo até tem o talento e as habilidades necessárias para alcançar um alto grau de sucesso, mas lhe falta a força de vontade e a disciplina para fazer acontecer. São aquelas pessoas que a todo o momento estão falando sobre seus sonhos, metas e objetivos, mas estão sempre andando em círculo ou estão ocupadas com inúmeras tarefas.
 
Mas se o sucesso é bom e desejável, porque o medo? Na maioria das vezes é porque  o sucesso leva a uma radical mudança no status quo da mediocridade que algumas pessoas constroem ao redor de si mesmas. Apenas lembrando que medíocre não é ofensa – medíocre é aquele estado morno, sem sal e sem açúcar, nem bom, nem ruim, médio, medíocre. 
 
Ter sucesso significa mudanças profundas no dia a dia. Junto com ele vêm grandes responsabilidades, expectativas mais altas, mudança no sistema de vida, autodescoberta e a percepção de que se a pessoa falhar cairá lá do alto (o que aparentemente é mais doloroso). Então, por medo de passar por tantas mudanças, a pessoa prefere ficar onde está, que é bem mais confortável e seguro. Mas como não pode admitir pra si mesmo todos esses medos, sua mente acaba criando mecanismos inconscientes de autossabotagem, porque o sucesso é assustador para ela.
 
Lembre-se, no entanto, que só há sucesso para quem se arrisca. O risco provoca medo em todo mundo, em mim, em você e até na pessoa mais poderosa do mundo, já que é inerente à natureza humana. Nessas horas, vale lembrar o que foi escrito poucas linhas acima nesse texto: “coragem não é a ausência de medo – coragem é agir APESAR do medo”.

Eduardo Becker - © 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Carreiras em Fotografia – Retrato

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A arte do retrato começou muito antes da invenção da fotografia. Desde a Grécia Antiga, pessoas eram retratadas em pinturas, afrescos e esculturas. A partir do século IV, o retrato começou a mostrar as pessoas de uma forma mais idealizada do que aquilo que o retratado realmente era.

A partir da Idade Média, passou o retrato a adquirir características mais realistas em relação aos retratados.

Com a invenção da fotografia, essa arte ganhou um importante aliado, dado que os retratos poderiam se feitos com maior precisão, agilidade e liberdade, e ainda preservando as possibilidades de interpretação do retratado.

O retrato mais famoso do mundo foi realizado por Leonardo da Vinci, que retratou Lisa Del Giocondo e ficou conhecido como a Mona Lisa.

O trabalho do fotógrafo
O fotógrafo de retrato tem grande liberdade de escolha no que se refere a como realizará o seu trabalho. Ele poderá trabalhar em locação ou em estúdio, com luz natural ou artificial. Poderá captar imagens de seus retratados em situações formais ou informais.
 
Deverá contudo estar atento aos aspectos legais de sue trabalho, uma vez que a Lei prevê direitos e deveres de cada uma das partes. Isso significa que os retratados possuem direitos legais sobre a utilização de sua imagem. Assim, o fotógrafo deverá ter o cuidado de elaborar um contrato de prestação de serviços em que estejam detalhados com precisão todos os usos possíveis daquela imagem, tanto pelo fotógrafo quando pelo retratado.

Entre as possibilidades da fotografia de retrato, estão:
  • Retratos de famílias
  • Fotografia de casamento 
  • Books para modelos e atores
  • Retratos de executivos e políticos 
  • Fotografia em escolas
  • Mulheres grávidas
  • Bebês e crianças
  • Glamour
  • Fotografia de animais de estimação

Perfil pessoal
A fotografia de retrato exige do fotógrafo uma característica fundamental, que é a capacidade de relacionar-se com outras pessoas. Sem essa habilidade, o fotógrafo terá grandes dificuldades em interagir e, portanto, extrair do retratado características subjetivas de sua personalidade.

Fotografar grávidas, casais, crianças, significa adentrar a intimidade de pessoas que tem expectativas particulares para cada trabalho. E se o fotógrafo não for capaz de captar os desejos de seus retratados e não souber trabalhar o relacionamento com eles durante a sessão de fotos, não conseguirá realizar um bom trabalho.

Dessa forma, o fotógrafo de retratos não se limita a ser um profundo conhecedor de técnicas de retrato, de equipamentos e de Photoshop. Ele deve ser muito bom no trato com pessoas, deve conhecer muito bem a legislação pertinente e ser capaz de lidar com os aspectos administrativos do seu trabalho.

De forma geral, a carreira de fotógrafo de retratos talvez seja uma das que oferecem menor barreiras de entrada. O fotógrafo pode começar dentro de sua própria casa, fotografando seus próprios parentes. Se for capaz de realizar um bom trabalho, poderá passar a retratar amigos próximos, conhecidos em finalmente, clientes.

Quanto mais pessoas fotografar, maiores serão as chances de se conseguir novos clientes porque seus retratados naturalmente irão exibir as fotos para amigos e conhecidos.  Isso não quer dizer que o fotógrafo deverá ficar sentado em seu estúdio esperando o telefone tocar. A fotografia de retrato exige um constante trabalho de divulgação e promoção.

Lembre-se que, por não ter barreiras de entrada, muita gente com um bom equipamento pode se aventurar nessa área. Então, o fotógrafo deverá buscar novos conhecimentos nas áreas de marketing e vendas para que possa construir uma base consistente de clientes.
 
O profissional que souber trabalhar cada um dos aspectos acima mencionados terá uma clientela fiel e fã de seu trabalho. São muito comuns as histórias de fotógrafos que começaram fazendo o book de uma adolescente, fotografaram seu casamento, sua gravidez e seus filhos, tudo a partir de um simples book.

A fotografia de retrato talvez seja uma das mais estimulantes, desafiadoras e compensadoras  carreiras que um fotógrafo poderá trilhar. Se realizar adequadamente o seu trabalho, as recompensas virão em forma de ótimos ganhos financeiros, uma enorme rede de relacionamentos e um grande crescimento pessoal.


Eduardo Becker - © 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Definindo suas metas de vendas

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Como você consegue seus clientes? Possui um trabalho ativo de prospecção de clientes? Ou você espera que a propaganda boca a boca funcione? Você tem atingido suas metas de faturamento? Alias, você tem metas de faturamento definidas?
Pois é, sobreviver de fotografia passa por outros aspectos além de pegar sua câmera e produzir imagens.
 
Você certamente precisa trocar ou incrementar seu equipamento periodicamente, trocar de computador, efetuar a manutenção dos eletrônicos, pagar o seu próprio salário e um sem número de despesas que precisam ser bancadas com o faturamento do seu estúdio.
Se essas despesas forem calculáveis, previsíveis e periódicas, isso significa que você deverá ter um faturamento que corresponda a essas necessidades.
 
Pra isso, é necessário que se crie um plano de metas de faturamento de modo que se possa prever com um certo grau de exatidão quanto dinheiro entrará no caixa do seu estúdio ao longo de próximo período, que poderá ser definido como algo entre seis meses e um ano.
Mas como ninguém pode prever o futuro com absoluta certeza, há que se fazer um trabalho de captação de clientes que, supõe-se, comprarão o mix de serviços que você oferece e garantirão o faturamento esperado.
 
Claro que não há certezas nos resultados desse tipo de ação. Alias, não há certeza nenhuma em qualquer atividade comercial, seja seu estúdio, seja a padaria da esquina, seja a fábrica de automóveis. O que há é o esforço de se definir metas e correr atrás do cliente.
Tudo começa com a definição de metas. Talvez no início fique um pouco mais difícil prever qual será o índice de acerto de seus esforços de venda, porque lhe falta um histórico de ações semelhantes. Mas com o tempo, você sentirá mais conforto em traçar suas metas porque saberá que é capaz de atingir “X” por cento de suas previsões.
 
O estabelecimento de metas claras também ajuda a motivar o fotógrafo a buscar alcançar aqueles objetivos. Vira uma espécie de jogo onde você estabelece um número e começa a praticar ações para alcança-lo.

Sem as metas, você trabalhará como se estivesse caminhando no escuro, ou seja, sem saber para onde está indo e sujeito a tropeços e acidentes. Pense nisto.

Eduardo Becker - © 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A união faz a força

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Existem inúmeros nichos em fotografia para se trabalhar. Você pode fazer teatro, evento, publicidade, esporte entre tantas outras opções. Em algumas delas, é possível trabalhar sozinho ou, no máximo, com um assistente.

Há outras áreas entretanto em que é viável a junção de dois ou mais fotógrafos. As vantagens de uma união são inúmeras. A começar pela economia nas instalações. Dividir os custos de montagem e manutenção de um estúdio com escritório, armários, secretária, veículos, etc. representa uma grande economia para quem quer estabelecer-se como fotógrafo profissional.

Outro aspecto a se levar em conta é que se o seu estúdio conta com mais de um fotógrafo, poderá conseguir uma quantidade bem maior de trabalhos ou, em alguns casos, um trabalho melhor. Explicando: se você, por exemplo, costuma fazer fotografia de casamento, é quase inviável executar um bom trabalho estando sozinho. Dois ou mais fotógrafos podem cobrir diversos eventos ou situações simultâneas que costumam ocorrer durante a cerimônia ou a festa. Ou, por exemplo, enquanto um dos fotógrafos faz a cobertura do dia da noiva, o outro poderá se ocupar do noivo ou da locação.

Um estúdio com mais de um fotógrafo poderá também conferir maior credibilidade perante o cliente, que o verá como uma empresa melhor estruturada.

Além do mais, o trabalho de dois ou ais fotógrafos poderá gerar renda suficiente para a contratação de um especialista em tratamento de imagens dedicado. Isso oferece aos fotógrafos um maior tempo para realizarem a parte mais nobre da sua profissão que é, obviamente, fotografar. Ou seja, a contratação de um funcionário especializado em tratamento de imagens irá proporcionar maior produtividade aos fotógrafos.

Por outro lado, existem áreas da fotografia em que o trabalho solitário é preferível ao trabalho em equipe. Por exemplo, o fotógrafo que trabalha com retratos de executivos.

O executivo, de um modo geral, tem pouco tempo disponível para fazer as fotos que sua empresa necessita para o relatório anual. Colocar na mesma sala mais de um fotógrafo seria contraproducente e geraria um certo stress no fotografado, já que não está acostumado a fazer o papel de modelo. Num caso como esse, é melhor levar um assistente que cuidará da luz e da produção.

Assim, se estiver em dúvida quanto a trabalhar sozinho ou em equipe, pese todos os prós e contras antes de tomar uma decisão. Conforme o tipo de trabalho que você faz, há sempre um arranjo ideal e mais produtivo. De qualquer forma, a tomada de uma decisão desse tipo deve sempre levar em conta aspectos como produtividade, custos e potencial de mercado.


Eduardo Becker - © 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Carreiras em Fotografia - Moda

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Carreiras em Fotografia – Moda

A fotografia de moda existe desde o século IX quando fabricantes de roupas começaram a utilizar a fotografia para ajudar incrementar a comercialização de roupas. No início, as fotos tinham o simples objetivo de mostrar as peças em detalhe. Contudo, à medida que o consumidor de roupas foi se sofisticando e a concorrência aumentando, o fotógrafo de moda se viu na necessidade de buscar novas abordagens, invariavelmente lidando com emoções subjetivas para obter uma identificação entre o consumidor e o estilo de roupa ali retratado.

Atualmente, existe um enorme glamour em torno do trabalho do fotógrafo de moda, sendo invariavelmente ligado  ao luxo, pessoas bonitas e descoladas, a enormes quantias de dinheiro e muita criatividade.

O trabalho do fotógrafo
Festas, mulheres e homens bonitos, viagens a lugares exóticos, muita badalação e uma conta bancária bem recheada. Essa é a visão que muita gente tem desse trabalho. Contudo, não é bem assim. Apesar de todo o imaginário que existe em torno da profissão, o fotógrafo tem que ralar muito, começar por baixo e lidar com um dia a dia estressante, muitas vezes com pessoas estressantes e estressadas. Fora isso, ele tem diversas outras exigências que incluem:
 - Produzir imagens em estúdio e locação (obviamente)
- Ser capaz de construir um bom relacionamento com os(as) modelos de modo a produzir um ambiente propício à direção dos(as) mesmos(as).
- Possuir conhecimento técnico específico para que possa reproduzir adequadamente os diversos tipos de texturas e cores de tecidos, além dos tons de pele dos(as) modelos, uma vez que esses fatores estão intrinsecamente relacionados.
- Ter habilidade para trabalhar com diferentes tipos de luz.
- Estabelecer boas relações com estilistas, diretores de arte, agentes, editores, maquiadores, entre outros.
- Desenvolver um estilo próprio e facilmente identificável.
- Saber lidar com os aspectos financeiros, administrativos e burocráticos de seu trabalho.

Perfil pessoal
Como em qualquer carreira, não se começa por cima. De um modo geral, o fotógrafo de moda deve ter um perfil próprio, adequado às demandas da profissão. Assim, ter um olho clínico para a estética da moda, percepção de tendências e muita inventividade são fundamentais, bem como possuir uma grande habilidade em lidar com pessoas dos mais diferentes temperamentos.

A carreira geralmente começa através da realização de trabalhos para lojas e confecções de pequeno porte, até se alcançar um estilo de fotos reconhecível e desejável.. O profissional deve estudar muito, ler bastante sobre moda e conhecer o trabalho de outros fotógrafos.
Também deverá estudar e praticar intensamente o tratamento e a edição de fotos, habilidade fundamental para construção de portfólio e venda do seu trabalho.

Além do conhecimento técnico, deverá investir boa parte do seu tempo construindo uma forte e ampla rede de relacionamentos pessoais, que vão desde cabeleireiros e maquiadores até estilistas e editores. Quanto mais pessoas conhecer e manter um bom relacionamento, maiores as chances de ser indicado para um trabalho.

Para quem está começando, o caminho mais fácil e natural é trabalhar como assistente de um fotógrafo já estabelecido. Quanto melhor e mais famoso o fotógrafo, melhores serão os relacionamentos que você irá construir, porque estará diariamente lidando com os grandes compradores desse mercado. Porém, como não há vagas para todo mundo, o candidato a fotógrafo de moda poderá investir em uma carreira solo que é mais difícil e de progressão mais lenta. O fato é que o fotógrafo deve sempre buscar a construção de uma boa rede de relações e de um portfólio bem elaborado que mostre todas as possibilidades técnicas e estéticas do seu trabalho.

A medida que for adquirindo experiência e construindo sua rede de relacionamentos, o fotógrafo poderá arriscar voos mais altos. Isso significa que deverá - principalmente no começo da carreira e enquanto ainda não tiver construído um nome forte no mercado - utilizar-se de fortes conhecimentos de marketing e vendas para conseguir seu lugar ao Sol. Isso ocorre porque, por ser a fotografia de moda uma carreira muito desejada, a concorrência é fortíssima e só se sairá bem aquele que tiver o melhor conjunto de atributos, que vão desde os aspectos técnicos até sua capacidade de relacionar-se com pessoas.

Quanto fatura
Imagina-se que um fotógrafo de moda fature alto, levando uma vida de luxo e riqueza. Bem, isso é o que se imagina e, em alguns casos, pode até ser verdade. Entretanto, a realidade é um pouco diferente daquilo que acredita o imaginário popular.
No mundo real, o fotógrafo de moda iniciante terá que estabelecer preços módicos, trabalhar muito e ser muito persistente, pois como em qualquer profissão, os altos ganhos estão diretamente vinculados à fama, capacidade técnica e à importância do profissional.
Assim, são grandes as chances de você ter que trabalhar muito, fazer muitas concessões e ser dotado de uma grande força de vontade, antes de ser capaz de fazer muito dinheiro.
Serão premiados somente aqueles que tiverem um alto grau de dedicação e paixão pela área. Não é fácil, mas os esforços serão altamente compensadores.

Eduardo Becker - © 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Vanity Business - Fature com a sua paixão

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Em inglês, a palavra vanity significa vaidade. Em fotografia, Vanity Business é um modelo de negócios onde o principal objetivo é expor e rentabilizar as fotografias que você faz por paixão.Não é exatamente a mesma coisa que entrar para o organizado e seletivo mercado de artes, mas é uma forma de ganhar visibilidade e ao mesmo tempo financiar seu hobby.
 
Obviamente, e a menos que você seja um fotógrafo muito conhecido, as chances de você ficar rico com esse tipo de atividade são pequenas e poucos são os que sobrevivem exclusivamente desse trabalho. Mas certamente, se tiver um bom trabalho, você poderá tranquilamente financiar seu hobby e, de quebra, poderá abrir as portas para novas possibilidades.

O Vanity Business é a melhor forma de conciliar paixão e faturamento. Nele, o fotógrafo mantém a fotografia como um trabalho paralelo, desenvolvido por puro prazer, com a vantagem adicional de poder comercializar sua produção.

Embora aqui no Brasil sejam praticamente inexistentes, as Vanity Galleries são um bom lugar para expor e comercializar suas fotografias.  Lembre-se que o mundo está globalizado e nada impede que você exponha seu trabalho, por exemplo, no Japão. Esse tipo de galeria é um espaço em o fotógrafo paga uma pequena taxa para expor seu trabalho, como se fosse um "aluguel" pelo espaço. Como a galeria está inserida no circuito das artes, recebe visitas constantemente e, entre elas, potenciais compradores. Uma Vanity Gallery sobrevive mais da locação do seu espaço do que propriamente intermediando a venda de fotografia. Ainda assim, é vantajoso para o fotógrafo que ganhará visibilidade para o seu trabalho .
 
Uma outra alternativa é o fotógrafo expor seu trabalho em feiras, livrarias, cafés ou festivais de arte. E não apenas expor, mas colocar prints à venda a preços módicos. Não são poucas as pessoas que gostam de colocar belas imagens nas paredes de casa e que certamente comprarão uma ou duas cópias do seu trabalho para decorar seus lares e escritórios.

Há ainda a opção de se mandar imprimir cartões postais com suas imagens para venda em papelarias e livrarias. Há inúmeros compradores em busca de imagens originais para presentear entes queridos.

Se você possui um bom número de imagens guardadas em seu computador, pense em rentabiliza-las por meio desse modelo de negócio. É uma ótima maneira de financiar seu hobby, e tornar conhecido seu trabalho, com a vantagem adicional de se ter a liberdade de fotografar o que quiser, quando quiser.

Eduardo Becker - © 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

Todo mundo virou fotógrafo. E agora?

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Fazer fotos com qualidade técnica impecável atualmente é algo que está ao alcance de qualquer pessoa que tenha um equipamento razoavelmente sofisticado. Com o barateamento dos custos de reprodução, fotografar parece até brincadeira – o sujeito dispara centenas de vezes o obturador e, se tiver sorte, sairá da experiência com uma ou duas fotos boas.

Essa perspectiva tem tirado o sossego de muitos fotógrafos, e principalmente daqueles que aspiram a um lugar de honra na invejada classe dos fotógrafos profissionais.
Mas ficar preocupado com a evolução dos equipamentos com a consequente enxurrada de gente fotografando, seria o mesmo que um escritor ficar preocupado porque não há mais analfabetos no mundo.

Felizmente há muito mais na área da fotografia profissional do que apenas equipamentos bons e custos baixos de produção. Porque o fato de se ter uma câmera nas mãos não faz da pessoa um fotógrafo. É preciso talento, olhar artístico, critério, conhecimento e muito, mas muito estúdio.

Alguém talvez dirá que a concorrência aumentou e a demanda diminuiu. E certamente temos que concordar com isso, dado que há mais gente tentando entrar no mercado, abaixando os preços e, no final das contas, entregando serviço ruim. Usando um linguajar mais técnico, diríamos que já não há mais barreiras de entrada para esse ramo de negócio. Daí que qualquer um pode pendurar um equipamento no pescoço, preferencialmente com uma teleobjetiva bem grande, que é para impressionar, imprimir uns cartõezinhos em casa mesmo e sair por aí vendendo fotografia a preços que alguém falou para ele num fórum qualquer.
   
A consequência direta é que esse jogo atrapalha o mercado daqueles profissionais sérios e bem intencionados  que investiram - ou que pretendem investir, no caso dos futuros fotógrafos com consciência de mercado – muito tempo, esforço e dinheiro para fazer o seu trabalho da melhor maneira possível.
 
A má – ou boa – notícia, é que todos os mercados  estão passando pelo mesmo processo. Guardadas as devidas proporções (e mal comparando), uma empresa como a Nike está passando o mesmo “perrengue” com várias empresas chinesas.

O que fazer num cenário tão competitivo e por vezes injusto como esse?
A resposta para isso está na educação.
- “Mais educação?” você diria.
- “Mas eu passo dias estudando fotografia, aprendendo novas técnicas, treinando iluminação, estudando Photoshop... o que mais eu precisaria estudar?”

Você precisa aprender sobre negócios, aprender técnicas de venda, aprender administração, marketing, finanças, enfim, precisa aprender a administrar uma pequena empresa.
Ser fotógrafo não o coloca necessariamente no Olimpo dos seres intocáveis cujo nome, se apenas mencionado, gera dezenas de milhares de dólares de modo quase automático.

O fotógrafo – e isso talvez magoe alguns – vale tanto quanto qualquer comerciante, ou dentista, ou um pintor de paredes. Porque seu ofício consiste em servir ao cliente para que ele – o cliente – tenha os benefícios que espera obter, sejam eles tangíveis ou intangíveis, assim como fazem o comerciante ou o dentista.

Existe sim um aspecto de arte, de estética, de beleza enfim, no trabalho do fotógrafo. Mas apenas isso, isoladamente, não serve para absolutamente nada, ainda que se pretenda ficar somente no circuito das galerias de arte. Há um mercado lá fora que precisa ser atendido e ele está recheado de gente sedenta pelos mesmos clientes que você.
 
A competição existe, é feroz e injusta. Sobressairá aquele que estiver mais preparado para enfrentar esse cenário. E estar preparado não significa conhecer mais Photoshop nem ter um equipamento cujo preço está na casa dos 6 dígitos.
 
O que conta, além dos aspectos técnicos cujo domínio não é nada mais do que uma obrigação de ofício, é saber fazer negócios, conhecer o mercado, cuidar dos custos e controlar finanças.
 
A fotografia não irá morrer. Ela apenas irá elevar-se a novos patamares. Sobreviverão apenas aqueles que estiverem preparados.
E você? Como está se preparando?


Eduardo Becker - © 2012



domingo, 8 de julho de 2012

Uma boa idéia para encantar e conseguir mais clientes

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Algumas ações simples e baratas podem fazer uma grande diferença na quantidade de trabalho que você consegue.

Este video da fotógrafa canadense Kelli Etheridge foi criado a partir das imagens de seu portfólio. Após organizar as fotos em uma sequência adequada, intercalou algumas frases que falam à emoção das futuras mamães. Depois, foi só acrescentar uma trilha sonora bastante emotiva (no Brasil, você terá que pagar os direitos autorais ao ECAD).
 
Todo esse trabalho de composição de um vídeo, não leva mais do que uma tarde pra fazer. Seu efeito, além de emocionar as pessoas, será imediatamente percebido pelo fotógrafo que, se utilizar esse tipo de anúncio adequadamente em seu site ou blog, verá seu faturamento crescer.
  
Assista o vídeo e inspire-se.



Eduardo Becker - © 2012