Acompanhe nossos posts no Twitter: https://twitter.com/ebeckerjr
Curta nossa Fanpage no Facebook: http://www.facebook.com/marketingparafotografos
Fazer fotos com qualidade técnica
impecável atualmente é algo que está ao alcance de qualquer pessoa que tenha um
equipamento razoavelmente sofisticado. Com o barateamento dos custos de
reprodução, fotografar parece até brincadeira – o sujeito dispara centenas de
vezes o obturador e, se tiver sorte, sairá da experiência com uma ou duas fotos
boas.
Essa perspectiva tem tirado o
sossego de muitos fotógrafos, e principalmente daqueles que aspiram a um lugar
de honra na invejada classe dos fotógrafos profissionais.
Mas ficar preocupado com a evolução
dos equipamentos com a consequente enxurrada de gente fotografando, seria o
mesmo que um escritor ficar preocupado porque não há mais analfabetos no mundo.
Felizmente há muito mais na área
da fotografia profissional do que apenas equipamentos bons e custos baixos de
produção. Porque o fato de se ter uma câmera nas mãos não faz da pessoa um
fotógrafo. É preciso talento, olhar artístico, critério, conhecimento e muito,
mas muito estúdio.
Alguém talvez dirá que a
concorrência aumentou e a demanda diminuiu. E certamente temos que concordar
com isso, dado que há mais gente tentando entrar no mercado, abaixando os
preços e, no final das contas, entregando serviço ruim. Usando um linguajar
mais técnico, diríamos que já não há mais barreiras de entrada para esse ramo
de negócio. Daí que qualquer um pode pendurar um equipamento no pescoço,
preferencialmente com uma teleobjetiva bem grande, que é para impressionar,
imprimir uns cartõezinhos em casa mesmo e sair por aí vendendo fotografia a
preços que alguém falou para ele num fórum qualquer.
A consequência direta é que esse
jogo atrapalha o mercado daqueles profissionais sérios e bem intencionados que investiram - ou que pretendem investir, no
caso dos futuros fotógrafos com consciência de mercado – muito tempo, esforço e
dinheiro para fazer o seu trabalho da melhor maneira possível.
A má – ou boa – notícia, é que
todos os mercados estão passando pelo
mesmo processo. Guardadas as devidas proporções (e mal comparando), uma empresa
como a Nike está passando o mesmo “perrengue” com várias empresas chinesas.
O que fazer num cenário tão
competitivo e por vezes injusto como esse?
A resposta para isso está na
educação.
- “Mais educação?” você diria.
- “Mas eu passo dias estudando
fotografia, aprendendo novas técnicas, treinando iluminação, estudando
Photoshop... o que mais eu precisaria estudar?”
Você precisa aprender sobre
negócios, aprender técnicas de venda, aprender administração, marketing,
finanças, enfim, precisa aprender a administrar uma pequena empresa.
Ser fotógrafo não o coloca
necessariamente no Olimpo dos seres intocáveis cujo nome, se apenas mencionado,
gera dezenas de milhares de dólares de modo quase automático.
O fotógrafo – e isso talvez magoe
alguns – vale tanto quanto qualquer comerciante, ou dentista, ou um pintor de
paredes. Porque seu ofício consiste em servir ao cliente para que ele – o cliente
– tenha os benefícios que espera obter, sejam eles tangíveis ou intangíveis,
assim como fazem o comerciante ou o dentista.
Existe sim um aspecto de arte, de
estética, de beleza enfim, no trabalho do fotógrafo. Mas apenas isso,
isoladamente, não serve para absolutamente nada, ainda que se pretenda ficar
somente no circuito das galerias de arte. Há um mercado lá fora que precisa ser
atendido e ele está recheado de gente sedenta pelos mesmos clientes que você.
A competição existe, é feroz e
injusta. Sobressairá aquele que estiver mais preparado para enfrentar esse
cenário. E estar preparado não significa conhecer mais Photoshop nem ter um
equipamento cujo preço está na casa dos 6 dígitos.
O que conta, além dos aspectos
técnicos cujo domínio não é nada mais do que uma obrigação de ofício, é saber
fazer negócios, conhecer o mercado, cuidar dos custos e controlar finanças.
A fotografia não irá morrer. Ela
apenas irá elevar-se a novos patamares. Sobreviverão apenas aqueles que
estiverem preparados.
E você? Como está se preparando?
Eduardo Becker - © 2012
Sou Analista de Sistemas e atualmente estudo muito pra entrar nesse mercado fotográfico, como você disse, todas as áreas tem isso, posso citar a minha de desenvolvedor de software, vire e meche perco serviço pois um sobrinho do vizinho está aprendendo e cobra quase nada como se fazer um software fosse coisa simples que qualquer um faz, Mas não é isso que acaba com a área acredito eu.
ResponderExcluirEstou na fotografia a 06 anos e hoje trabalho com quadros em Fine Art,
ResponderExcluire realmente o número de fotógrafos tem aumentado muito, mas tenho visto também muitos trabalhos ruins, sem técnica alguma, eu realmente preciso melhorar minhas técnicas de venda e aprimorar meu trabalho como uma pequena empresa, obrigado pelas dicas! www.fotografearte.com.br